Os filósofos engendram teorias acerca da liberdade do espírito,
alguns afirmam que o espírito é livre na arte, outros que o espírito é livre quando atinge o grau máximo da
racionalidade... Eu afirmo que o espírito é livre quando viaja! Ao chegar de
uma viagem , o homem nunca volta o mesmo, pois ele volta crescido de saber, de
alegria ou tristeza, de imagens, de lembranças, de sabor, de memórias! Viajar é
renovar as memórias da alma, ter memórias prazerosas ou não, mas ter memórias
de um outro lugar! Nesta viagem,
escutei uma prece que me chamou a atenção: “que Deus nos dê tempo para conhecer
o mundo... apenas tempo e o mundo”!
Abaixo, um trecho do Libro de los Abrazos, de Eduardo
Galeano. Gosto muito deste autor, que escreveu “As veias abertas da América
Latina” – livro que me instigou a viajar pela América Latina. E o mundo é isto
mesmo, um mar de fogueirinhas... precisamos apenas de tempo, de tempo...
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